terça-feira, 14 de junho de 2011

Literatice

O fato é que aquela vida me roubava fôlego. Um fôlego visível, que se deixa ver partir. Pedindo valor... Assim, com olhos nas costas.

Dividir uma vida nunca teve significado tão literal. Antes fosse teu amor pela metade. Teu amor inteiro, não metade. Proponho todo o teu amor pela metade de minha vida.

Teu amor me escapa mais do que fôlego. Teoria que não se ouve e não se lê...

Sono, vidas por trás de páginas ou fantasia... É disso que se nutre aquela existência pura. A pureza, suponho, vem da falta de fome. Um rosto que nunca teve fome de máscaras ou sede de pintura... Nunca foi rosto.

Uma vez o vi. Uma só vez... No auge da existência instintiva ou até mesmo bestial. Nada se desprendeu daquele corpo que se agregasse ao meu.

Não mora, não lembra, não divide, não peca... Não é o que não diz. Não diz o que é. Não é como eu sou. Eu sou! Por mim e por aquele vazio de vida...

4 comentários:

  1. Não consegui captar a essência. O texto é profundo remete ao íntimo do ser. Precisarei ler com mais atenção e mais de uma vez...
    Vou ler com calma e coloco meu parecer.
    xD

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  2. Poxa... Eu li e li novamente. Alguns pontos eu consegui entender alguma coisa (talvez de forma errada), mas em alguns outros não consegui fazer analogias no mesmo nível.
    Sinto muito e ao mesmo tempo me pergunto porque? Por que há de sentir-se assim?

    Não entendo as motivações, mas quem sou eu para ver com os olhos aquilo que sou incapaz de sentir.

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  3. Continue escrevendo... Você é muito boa em tudo que faz, isso faz com que eu admire você cada vez mais. LY

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  4. Thaís, cada vez que leio uma nova poesia sua, ou um novo conto, ou crônica que seja, percebo o tamanho do seu coração, da sua arte, do seu espírito!! Você é um universo de inspiração querida! Continue nos permitindo poder apreciar tamanha beleza que é a sua arte de escrever coisas tão belas. Amo você com todo meu coração.
    Tânia

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