Depois de inventar sorrisos alternativos, deixava-me ser vista, mas nunca alcançada.
É gostoso falar de perigo.
Pernas e braços ensaiam o sustento do coração. Um que não é morto porque não viveu.
Assistiu o amor das vitrines...
O que me fortalecia era a impossibilidade do fracasso.
Tive alegria segura, minha. Sempre ditei começo e fim...
A confiança que dou às pessoas é pouca; não lhes confio felicidade alguma.
O que nunca tive, sempre fará menos falta do que aquilo que deixei de ter.
Essa é a lógica do medroso.
Seria capaz de suportar não ser interessante? Insuficiente, comum?
Choro por dentro... De dor e arrependimento...
Antes mesmo de me fazer amada e amante , vou vivendo morta de amor.
21/03/2012
Thaís dê V Lopés