sábado, 1 de maio de 2010

A montanha de papel
Montanha de vida reciclada
Deus em face de mim,
Que careço de rosto
Meu corpo é teu, Montanha
Amo-te!

Sinto-me derramar sobre ti
Engole-me sedenta de toda essa minha força sem propósito!

Do foco, espalho-me por teu corpo, em tuas veias...
Sou montanha

Quem sou?
Flor e larva... Calor do Sol
Felicidade

A solidão de meu sorriso eterno é mentira
Quero explodir em infinitos todos
Espalhar-me entre os grãos da terra
Chorar as chuvas,
Não por elas

Sorrir a cada nascimento
Desconhecer a morte
Viver

Ouço minha respiração
O coração palpitante
Apaixonada por beleza virgem

Quero penetrar em ti,
Montanha
Mostra-me teus corações...
O meu, já teu é

13/04/2010
Thaís dê V Lopés

3 comentários:

  1. Não tenho palavras para descrever os meus sentimentos ao ler este poema. Parabéns !
    Obrigado por ser quem é.
    Amo você.
    - Cicconi.

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  2. O novo que se repete?
    Sabe quando você gosta muito de uma coisa que você não faz ideia do que seja, mas de alguma forma bate aconchegantemente desconfortável nas entranhas?
    Denso, tanto.
    Adorei o poema!
    Saudades de você,
    Beijos!!

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  3. Muito muito bonito, me senti como se eu fosse a própria terra, sem me preocupar com preocupações..

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Obrigada pelo comentário!