domingo, 6 de dezembro de 2009

Cor-de-rosa

Não durmo. A música não o deixa.

Música que não vem de meu mundo.

Notas que desconheço, em melodia que invade

Invade

Seu rosto me dá as costas enquanto o som me cumprimenta.

Não durmo, não durmo, não luto, não durmo...

Não sou.

Igual à tudo que me é estranho, revista-me... Desarma-me de sorrisos e simpatias. Mune-me com lágrimas cantadas... Sem letra, sem cor.

Envelhecida por minhas lembranças cor-de-rosa, acolho-a.

E levo-a comigo...

Thaís dê V Lopés

30/06/09

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