domingo, 6 de dezembro de 2009

União

Houve clara sincronia entre o riso traidor e o que ri minha beleza. Harmonia na gargalhada que condena e venera. Ambos os olhares coincidiram no que diz respeito ao destino. Encontraram-se com meus olhos, nos meus olhos. Pobres crianças... Assassinadas na tentativa de ser. De tentar inclusão.
Os fieis e previsíveis surpreenderam inovando. Fiel traidor e fiel companheiro deram as mãos, rindo vitória. Unidade superior. Alma conhecida é também destemida... Assim testemunhei a rotulação da minha.
Gritei com os olhos, protestei com gestos, chorei com palavras. Meu silêncio momentâneo, pedido de socorro em vão. A risada riu vergonha. O corpo foi retirado da sala afim de que chorasse para fora.

Thaís dê V Lopés

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