domingo, 6 de dezembro de 2009

Menino Migrante

Não, não! Não me olhes assim! Fizeste leitura errada do que não lhe acolheu. Leitura errada de quem te olhou.
Errada? Ou seria leitura correta de quem não soube olhar. Soube de maneira errada. Ou certa, em descompasso com o tempo do destino...
Menino migrante... Deixou teu sorriso perdido entre roupas e móveis. O cotidiano e habitual, conhecido e natural... Em caixas de cor morta que misturam sentimentos e lembranças antigas. Reunião na qual se celebra a morte de uma vida e o nascimento da saudade.
Sonhei que sorrias ao ter a memória provocada... Lembranças gerariam novos sorrisos... Cópias de origem antiga e distante. Ciclo vicioso...
Sonho.

Thaís dê V Lopés
10/02/09

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