Certo dia apresentei-me criminosa... Matava teu personagem na intenção de revivê-lo em mim. Ávida por romance contido em olhares e descontrolado em palavras. Divertindo-me em dar vida e matar poetas. Dos mais próximos ao mais distante. Caminhando entre os que amam e os que enlouquecem, afogando-se em paixões.
O mal é comum. Temor em se apaixonar pela paixão inventada e compô-la em reflexões. Confortante poder construir cada uma delas, mas perigoso. Deve-se estar preparado para ver a obra desmoronar...
Foi assim que testemunhei, variadas vezes, tua morte sofrida. Vejo, feliz, que demonstras resistência, tendência e verdadeira paixão pela repetição desse ciclo.
Encontro-me no que costumas chamar de eu.
Thaís dê V Lopes 02/10/2008
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