O sono do corpo foi convite à escuridão. Paredes, pensamentos e uma janela. Fim de noite. Mergulhei em meus olhos esquecida de tomar fôlego.
Idéias desalinhadas em risadas e vozes conhecidas. De repente algo mata a repulsa por luz. Concentrei-me numa voz desnorteante...
Sereias, céu, beleza, dança, campo, vestidos, amor, infância, sorriso, emoção. Atração por cenas cortadas, misturadas em um grande painel. Meu corpo dormia. Hesitei em acordá-lo. A voz me mostrou ser música... A música confessou-me cegueira.
E cega eu devia conhecê-la. Olhos carregaram meu corpo pesado da noite. O contraste entre a cegueira e a teimosia deram fim ao delírio.
Thaís di V. Lopes
28/06/09
Eu lembro!! Ótimos poemas Thaís,parabéns mesmo!
ResponderExcluirLi vários... Tem bastante!
E parabéns pelos prêmios!
Bjos,Marcelo